A “grande fratura”: o colapso matemático da China, por Walter Maciel/InfoMoney
A China enfrenta hoje quatro impossibilidades matemáticas interconectadas: uma crise demográfica em que a força de trabalho encolhe enquanto o número de aposentados explode; uma dinâmica de dívida em que cada vez mais empréstimos produzem retornos decrescentes; restrições de inovação apesar de gastos massivos em pesquisa e desenvolvimento; e uma dependência crítica de recursos em meio a uma moeda enfraquecida.
A dependência externa agrava o dilema: a China importa cerca de 75% do petróleo que consome, 70% da soja, 80% do cobre e 95% do lítio. São insumos estratégicos para energia, alimentação, infraestrutura e tecnologia verde. Cada fração de crescimento exige mais recursos, mas, para comprá-los, a China precisa de dólares, e para obter dólares precisa exportar — exatamente o modelo que se deteriora com menos mão de obra barata e falta de inovação.
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