O SUCESSO DE JAVIER MILEI
Qualquer estudante de Administração Pública ou de Ciências Econômicas sabe que o presidente da Argentina, Javier Milei, aplicou seus conhecimentos de economista para administrar o caótico país que lhe foi entregue pelo voto, em dezembro de 2023. Milei fez um mix de gestão unindo decisões econômicas, políticas e administrativas. Com uma inflação de 140% ao ano, tomou as seguintes decisões: corte de gastos públicos (ajuste fiscal severo, redução de subsídios e corte de ministérios); superávit fiscal nos primeiros meses de governo, algo raro no país e controle da emissão monetária, com objetivo de combater a inflação.
Mas o mais importante em sua gestão é que, como Donald Trump, Milei está cumprindo com suas promessas de candidato, mesmo enfrentando a casta patrimonialista do kirchnerismo, o sindicalismo pelego-peronista e parte da imprensa tradicional. Para este desafio, o presidente argentino se vale das redes sociais para conversar diretamente com seus eleitores e tem dado certo.
O sucesso de seu governo até o final dele, ainda vai depender dos resultados finais na economia do país, mas desde os primeiros meses a inflação caiu, o argentino recuperou seu poder de compra e a geração de empregos está em alta. Não é por acaso que os investidores internacionais estão apostando, outra vez, na Argentina.
A carne brasileira passou a ter uma taxa alfandegária de 50% em sua exportação para os Estados Unidos e o produtor argentino espera ampliar suas vendas para lá que hoje são terceiro destino internacional com apenas 5,65 do mercado.
“Se o Brasil se retirar do mercado americano, se diminuírem muito as exportações ou aumentarem muito os custos, temos uma oportunidade para melhorar os preços de venda”, explica Miguel Schiariti, presidente da Ciccra (Câmara da Industria e Comércio de Carnes e Derivados da Indústria Argentina).
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