COP30
A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), cuja programação para ser realizada em novembro próximo, errou feio em organizá-la em Belém do Pará. A cidade não está preparada para receber 50 mil participantes e a falta de infraestrutura já começa a ser demonstrada.
O governo federal destinou R$ 5 bilhões, mas Belém apresenta dificuldades na rede hoteleira, informações desencontradas e dois pecados ambientais graves: esgoto a céu aberto constrangedor e comunidades desprotegidas que lembram Kibera (Nairobi, Quênia) ou Dharavi (Mumbai, Índia).
Com a rede hoteleira esgotada, residências particulares são oferecidas a preços insuportáveis. O jornal O Estado de S. Paulo mostrou uma casa oferecida aos participantes do encontro ao preço de R$ 1 milhão por 11 dias.
O Presidente da COP30, André Correa, já recebeu uma informação preocupante. Delegações estrangeiras estão pedindo o cancelamento da COP30 em Belém do Pará e já há quem sugira o Rio de Janeiro para dividir o evento. Pelo menos para servir de hospedagem para chefes de Estado e embaixadores estrangeiros.
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