AS QUEIMADAS E A COP 30
Vai ser interessante e imperdível a participação da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, dando explicações para o pessoal da COP 30 (30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), sobre o recorde de queimadas no Brasil, no ano passado. Foi a maior queimada já ocorrida no nosso país, num total de 30 milhões de hectares. Como justificar aos ambientalistas do planeta que o “incendiário” Bolsonaro já está fora do governo desde janeiro de 2023? 30 milhões de hectares correspondem a 300 mil Km² e quando os ambientalistas puxarem seus notebooks para a aplicação do Sistema Métrico Decimal poderão comparar a área queimada só no ano passado com a totalidade das áreas territoriais da Suíça, Holanda, Bélgica, Áustria, Irlanda e Albânia. A militância antiqueimadas terá chiliques e logo irá procurar os verdadeiros culpados pela destruição sistemática do “pulmão do mundo”. E aí, dona Marina Silva, quem será a bola da vez aqui no Brasil já que pelo cacoete esquerdista os próprios erros devem ser atribuídos a um inimigo comum? A carapuça já não serve mais no Bozo.
Os 30 milhões de hectares queimados no ano passado de nossas matas equivalem a todo o território gaúcho (28 milhões de hectares ou 280 mil Km²) e mais a totalidade de Sergipe (20 mil Km² ou 2.000.000 de hectares).
Nos últimos 40 anos, 69,5% das queimadas no Brasil ocorreram em áreas de vegetação nativa, num total de 514 milhões de hectares, ou 5.140.000 Km². Esta área destruída pelo fogo é igual a metade da Europa que tem 10.180.000 Km, incluindo-se aí a Rússia Ocidental. A outra parte do território russo já pertence à Ásia.
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