Bullrich disse que “espero que o país exploda” antes da votação e foi repudiada/Telam
A presidente do PRO e ex-candidata presidencial, Patricia Bullrich, pediu na segunda-feira que a Argentina “espero que exploda” “antes” da votação de 19 de novembro e reconheceu que há dois anos ela queria “tentar unir os partidos” com La Libertad Avanza, mas encontrou “grande oposição interna” em Juntos por el Cambio.
“O que está acontecendo conosco é o anúncio da tragédia argentina que explodirá no dia 19. Está explodindo antes, espero que exploda antes”, disse Bullrich em uma entrevista para o canal de televisão LN+ ontem a noite.
A chefe do PRO rapidamente se contradisse: “Não é que eu espere que exploda, é que já explodiu, eles estão deitados em cima dela. A única coisa que eles querem é ganhar as eleições para levar o país a 80 ou 85% de pessoas pobres”.
Suas declarações geraram uma onda de repúdio nas redes sociais.
Na mesma entrevista, Bullrich admitiu que “há dois anos dissemos ‘temos que tentar unir os partidos'”, em relação aos dois partidos de oposição que haviam conseguido mais apoio, Juntos por el Cambio e Libertad Avanza, mas “tivemos uma grande oposição interna”, disse ele.
“Os radicais, Horacio (Rodríguez Larreta), (María Eugenia) Vidal, todos eles eram contra a expansão naquele momento”, explicou o líder do PRO e afirmou que “a divisão da oposição sempre leva à derrota”.
“Ganhamos as eleições de 2021 e isso nos deu a ideia de que poderíamos ser primos e tínhamos muita oposição dentro do JxC, não queríamos nos separar porque achávamos que era uma ferramenta importante”, lembrou.
Mas ela ressaltou que “no JxC há muito tempo existem duas visões diferentes de como olhar para o país e a que venceu é a nossa, porque vencemos o PASO”.
“Quando nos reunimos novamente, as pessoas viram que (o JxC) estava amarrado com arame. Não é que tenhamos matado um ao outro, eles estavam discutindo dois modelos de país”, disse ele.
Fonte: TELAM
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