Privatização de praias gregas deflagra “revolta da toalha”/Deutsche Welle

Quem for a uma praia na Grécia hoje em dia terá dificuldade para encontrar um lugar ao sol na areia para estender uma canga ou uma toalha. Elas estão tomadas por cadeiras de aluguel, que deixam pouco espaço vazio para quem deseja desfrutar sem pagar.

Nas praias de todo o país, fileiras e mais fileiras de espreguiçadeiras e guarda-sóis idênticos bloqueiam a visão do mar. Eles foram colocados por donos de hotéis e de quiosques, que às vezes cobram preços extorsivos. Uma espreguiçadeira de luxo na ilha de Paros, nas Cíclades, pode custar até €120 (R$ 650) por dia.

E não se trata apenas de falta de espaço. Em algumas regiões turísticas da Grécia, pessoas que não querem ou não podem pagar os altos preços de aluguel das espreguiçadeiras não conseguem nem entrar nas praias.

Na ilha de Paros, os moradores locais estão indignados e começaram a reagir para “recuperar a praia”. Um movimento popular conhecido extraoficialmente como “movimento das toalhas” está protestando contra a privatização ilegal das praias de lá e de outras ilhas gregas.

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