China registra deflação pela primeira vez em mais de dois anos/RFI
Se inicialmente esse fenômeno pode parecer bom para o poder de compra, a deflação é uma ameaça à economia, porque em vez de gastar, os consumidores estão adiando as compras na esperança de mais cortes de preços.
Devido à falta de demanda, as empresas são obrigadas a reduzir suas produções, congelar contratações ou demitir trabalhadores e aceitar novos descontos para vender seus estoques, o que pesa na lucratividade, já que os custos permanecem os mesmos. O presidente do Instituto Asia Centre, Jean-François Di Meglio, conversou com a RFI sobre a queda dos preços na China.
“O que acontece na China hoje é a explosão de uma bolha que tem sido construída ao longo dos anos. Em 2015, houve uma queda forte da bolsa valores e a palavra deflação chegou a ser mencionada. Mas foi extremamente peculiar, porque o país estava em um momento de crescimento, em que todo mundo acreditava na capacidade econômica da China. É um crescimento baseado em um efeito de riqueza, que, por consequência, é fundado de um lado nas exportações e do outro no valor dos bens imobiliários. Mas este último sofreu uma grande baixa”, explicou o especilista em China.
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