Bolsonaro defende mandato de senador vitalício e ministérios políticos, por Marcela Mattos/Veja

 

 

Diante da possibilidade de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornar Jair Bolsonaro inelegível, o ex- presidente passou a dizer que a eleição de 2022 é uma “página virada” e que está mais experiente  após os quatros anos na Presidência da República.

Eleito em 2018 com a bandeira da antipolítica, ele afirmou, em entrevista dada a VEJA no mês passado, que quer estar em condições de disputar a algum cargo eletivo em 2026 – seja para a presidente, senador, deputado federal ou até compor uma chapa, “se aparecer um bom nome”. “Não estou com essa obsessão de ser presidente”, afirmou.

Mas, caso concorra novamente ao Planalto, o que depende também das ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que podem torná-lo inelegível, Bolsonaro diz que agiria diferente ao estruturar seu governo. “Eu acho que eu teria menos dificuldades pela experiência. Por exemplo: ministros  palacianos têm que ter conhecimento de política, não podem ser apenas um excelente gestor daquele ministério. Eu comecei a acertar quando botei o Ciro Nogueira lá [na Casa Civil], um cargo político”, afirmou.

O ex-presidente ainda elogiou os ex-ministros João Roma (Cidadania) e Tereza Cristina (Agricultura), que eram deputados quando assumiram as cadeiras na Esplanada, e disse que, dos 22 ministros que tinha quando encerrou o mandato, só dez teriam permanecido. “Uns 12 seriam um perfil, além de
técnico, político”, afirmou.

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