Relatório da Abin enviado a parlamentares não era verdadeiro, diz G Dias, por Ramiro Brites/Veja

 

 

O ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Marco Edson Gonçalves Dias, falou nesta quinta-feira na CPI do Distrito Federal para apurar os atos de 8 de janeiro. Gonçalves Dias negou ter fraudado relatórios da Abin e disse que o documento enviado pela agência à Comissão  Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso Nacional “não condizia com a verdade”.

“Eu não adulterei e nem fraudei nenhum documento. Eu sempre falei na GSI, que todo documento que passasse por lá tinha que ser a expressão da verdade”, afirmou o ex-ministro. O general explicou que dois documentos foram solicitados: um pela Comissão do Congresso e outro pelo Ministério Público Federal — que depois também foram encaminhados ao Ministério Público Militar. Os relatórios consistem em um compilado de mensagens de WhatsApp, com data, hora, conteúdo e difusor.

“Esse documento (solicitado por parlamentares) tinha lá, ministro do GSI. Eu não participei de nenhum grupo. Eu não sou na realidade o difusor daquele compilado de mensagens. Então, o documento não condizia com a verdade”, defendeu-se Gonçalves Dias.

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