Mourão nega relato e afirma ter dito nos EUA que Bolsonaro e militares respeitariam eleições, por Ranier Bragon/Folha de São Paulo
O senador e ex-vice-presidente da República Hamilton Mourão (Republicanos-RS) negou ter manifestado nos Estados Unidos, no ano passado, preocupação com a possibilidade de um golpe de Estado no Brasil patrocinado pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL) e pelas Forças Armadas.
Mourão, general da reserva, afirmou à Folha ter dito a investidores americanos que Bolsonaro respeitaria o resultado das eleições e que os militares se manteriam fiéis aos seus compromissos constitucionais.
A reunião do então vice-presidente nos EUA ocorreu apenas três dias depois da apresentação feita por Bolsonaro em Brasília a embaixadores estrangeiros, ocasião em que o hoje ex-presidente fez ameaças golpistas e reiterou teorias das conspiração sobre as urnas eletrônicas utilizadas no país.
O jornal nipo-britânico Financial Times relatou que o governo de Joe Biden enviou sinais em 2022 a autoridades brasileiras de que se manteria neutro na disputa, mas retaliaria qualquer sinal de ataque ao resultado do pleito —ameaça repetida em discursos públicos e privados de Bolsonaro e aliados.
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