Fraude em plano de saúde usa login de clientes e até empresas de fachada para turbinar reembolso, por Luciana Casemiro e Ivan Martinez Vargas/O Globo
Fraudes envolvendo reembolsos de planos de saúde se multiplicaram e se sofisticaram no pós-pandemia e viraram caso de polícia. São práticas variadas, que usam recibos superfaturados ou que declaram tratamentos estéticos como procedimentos médicos e clínicas de fachada criadas apenas para atestar serviços inexistentes.
A mais comum é o chamado “reembolso assistido”, na qual a clínica se oferece para agilizar a liberação de ressarcimentos se o cliente informar seu login e senha do plano de saúde e acaba cobrando por procedimentos não realizados ou inflacionando os valores.
Levantamento feito para O GLOBO pela Abramge, associação do setor, mostra que 135 inquéritos policiais foram abertos para apurar fraudes contra três das cinco maiores operadoras de planos de saúde do país (Hapvida NotreDame Intermédica, Amil e SulAmérica) no último ano. Além das investigações criminais, grandes empresas começam a demitir funcionários envolvidos nas fraudes.
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