Adrilles Jorge: ‘A censura total rompe o hímen da democracia’/Revista Oeste
Existe o pecado pela ação e pela omissão. Se você vê uma mulher sendo estuprada ou alguém ser morto à sua frente e não faz nada, você está permitindo um crime e anui, pela omissão e covardia, com o crime cometido. Existe no Brasil um regime de censura e perseguição. Todos veem e percebem isto — de jornalistas, juristas, influenciadores, políticos a pessoas comuns. São 220 milhões de pessoas que se percebem tolhidas em cada palavra ou pensamento por uma ditadura do Judiciário. Ninguém faz nada. Ou melhor dizendo, reclamam, desesperados. Mas ninguém faz nada de objetivo.
Uma coisa simples a ser feita? Pedir o impeachment de quem está à frente desta ditadura: o senhor Alexandre de Moraes. Ninguém o faz. Por medo, covardia, oportunismo ou alienação da realidade. Enquanto dominada pelo medo, a República da Censura se alastra pelas beiradas e pela frente. Também pela omissão.
Na CPI do 8 de Janeiro, por exemplo, os depoimentos de Flávio Dino e do general Dias foram rejeitados. A versão governista prevalecerá em meio ao silenciamento de vozes que poderiam esclarecer uma verdade inconveniente ao governo. Dias e Dino, que foram alertados pela Polícia Federal e pela Abin das invasões, poderiam explicar por que nada fizeram para impedir as invasões. Dias poderia explicar por que adulterou documentos que o alertaram sobre as invasões.
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