Pacheco indica caminho mais lento no Senado para projeto que torna crime discriminar políticos: ‘Não sabia da existência’, por Renan Monteiro e Victoria Abel/O Globo
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), indicou nesta quinta-feira que o projeto que torna crime a discriminação de políticos terá tramitação mais lenta no Senado, passando por comissões. Na noite de quarta, a Câmara aprovou o texto em regime de urgência por 252 votos a 163.
Pacheco afirmou que sequer conhece o texto que trata da criminalização de eventual discriminação contra pessoas “politicamente expostas”.
— Não sabia sequer da existência desse projeto na Câmara, mas obviamente aprovado na Câmara e chegar no Senado, nós vamos conhecer o texto e identificar por quais comissões ele deve passar. Eu não conheço o texto e não posso opinar — disse Pacheco.
O texto, apresentado pela parlamentar do União e filha do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, fixa pena de até quatro anos para crimes que poderiam ser identificados como “discriminação” contra pessoas em função da posição “politicamente exposta” que ocupam.
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