Comissão conclui que Johnson enganou Parlamento sobre festas/Deutsche Welle
Uma comissão de inquérito do Parlamento britânico concluiu que o ex-primeiro-ministro Boris Johnson “enganou deliberadamente” os parlamentares no escândalo das festas na residência oficial do premiê britânico durante os confinamentos da pandemia de covid-19.
O antigo líder conservador, de 58 anos, foi informado na semana passada das conclusões condenatórias da investigação de 14 meses sobre as festas na residência oficial de Downing Street, em Londres, durante os confinamentos impostos em 2020 e 2021.
Após ter tido conhecimento antecipado das conclusões, Johnson renunciou ao seu mandato parlamentar na sexta-feira passada (09/06). Nesta quinta-feira, após a divulgação do conteúdo do relatório, ele declarou que é alvo de uma “caça às bruxas” e vítima de “assassinato político”.
“A comissão não encontrou uma única prova”, argumentou Johnson numa longa declaração, reafirmando que acreditava não ter feito nada de errado e apontando o que considera serem mentiras e “conclusões doentias” da comissão.
A Comissão de Privilégios da Câmara dos Comuns, responsável pelo relatório, é composta por sete deputados, quatro dos quais do Partido Conservador.
Durante debates semanais na Câmara dos Comuns em 2022, Johnson declarou repetidamente que todas as restrições sanitárias foram respeitadas em Downing Street durante a pandemia.
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