Quase metade das redações já adota inteligência artificial/Folha de São Paulo
Passados seis meses do impacto com o lançamento da versão de teste do ChatGPT, a Wan-Ifra (Associação Mundial de Editores de Notícias, na sigla em inglês) levantou que quase metade das redações jornalísticas, ao redor do mundo, já estão trabalhando com inteligência artificial generativa.
Foram ouvidos 101 editores, repórteres e outros profissionais, em trabalho conduzido pela consultoria Schickler, e 49% responderam “Sim” à pergunta “Sua redação está trabalhando ativamente com ferramentas de IA generativa como o ChatGPT?”. Por outro lado, só 20% das redações adotaram diretrizes para o uso.
Os entrevistados se mostraram mais preocupados com inexatidão de informações e baixa qualidade do conteúdo (85%) como efeito negativo da adoção de IA pelo jornalismo. Plágio ou violação de direito autoral veio em seguida (65%). Ameaça ao emprego se limitou a 38%.
Os principais usos até aqui têm sido criação de texto (54%), mas de forma limitada, sem geração de conteúdo próprio; pesquisa simplificada (44%), correção de texto e melhoria de fluxos de trabalho (43%). Criação de conteúdo e tradução vêm um pouco abaixo (32%).
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