Dezessete mortes e 736 acidentes: o saldo chocante do piloto automático da Tesla/O Estado de São Paulo

 

 

O ônibus escolar exibia o sinal de pare e piscava luzes vermelhas de advertência quando Tillman Mitchell, de 17 anos, desceu do veículo em uma tarde de março. Em seguida, um Tesla Model Y se aproximou na North Carolina Highway 561. O carro — supostamente no modo piloto automático — não reduziu a velocidade.

Mitchell foi atingido a 70 km/h, segundo o relatório da polícia. O adolescente foi arremessado contra o para-brisa, voou no ar e caiu de cara na estrada, segundo sua tia-avó, Dorothy Lynch. O pai de Mitchell ouviu o acidente e saiu correndo da varanda para encontrar seu filho caído no meio da estrada.

“Se fosse uma criança menor”, disse Lynch, “estaria morta”.

O acidente no condado de Halifax, na Carolina do Norte, onde a tecnologia futurística desceu por uma rodovia rural com consequências devastadoras, foi um dos 736 acidentes nos Estados Unidos desde 2019 envolvendo Teslas no modo piloto automático. Os números são de uma análise do Washington Post com base nos dados da Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário.

Esses acidentes aumentaram nos últimos quatro anos, refletindo os perigos associados ao uso cada vez mais generalizado da tecnologia futurista de assistência ao motorista da Tesla, bem como a presença crescente dos carros nas estradas do país.

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