Argentina/Yuan: para onde vai o dinheiro chinês do Banco Central?, por Camila Dolabjian/La Nacion
Um dado mostra a necessidade de Sergio Massa de ampliar o swap com a China, a dívida a uma taxa “confidencial” que permite o uso do yuan para importar e intervir no mercado de câmbio. Em dois meses desde a ativação do acordo, metade dos US$ 5 bilhões iniciais já foi comprometida para fazer pagamentos ao exterior, segundo fontes oficiais. Nesse ritmo, o yuan teria acabado no próximo mês.
Apesar de fontes do Ministério da Economia terem dito durante a deslocação ao país asiático que a parcela inicial de 5 mil milhões de dólares estava “intacta”, nos últimos dois meses foram aprovados pagamentos ao estrangeiro no valor de 2,4 mil milhões de dólares. Massa anunciou após sua viagem à China que o acordo seria prorrogado por mais US$ 5 bilhões, portanto, um quarto do total atualmente em vigor já foi utilizado.
Várias fontes do setor privado comentaram que, até algumas semanas atrás, seus procedimentos no sistema SIRA terminavam em prazos muito mais curtos do que antes quando operavam com o yuan. Ficaram com as aprovações em 48 horas. No entanto, nos últimos dias começaram a registar-se alguns atrasos e mais observações, algo que LA NACION pôde verificar com documentação que as empresas pediram para não revelar publicamente.
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