Por que ricos empresários doam fortunas às universidades agrícolas nos EUA/Forbes
A Universidade de Kentucky, nos EUA, anunciou que recebeu a maior doação em seus quase 160 anos de história – US$ 100 milhões (R$ 500 milhões) concedidos pelo falecido Carol Martin “Bill” Gatton, à CAFE (Faculdade de Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente, na sigla em inglês), por meio do Projeto de Lei Fundação Gatton.
Outro exemplo recente foi a doação, no mês de abril, de US$ 300 milhões à Faculdade de Artes e Ciências da Universidade Harvard, feita por Kenneth Griffin, dono de uma fortuna pessoal de US$ 35 bilhões. Ao contrário do Brasil, onde os fundos patrimoniais, os Endowments como são chamados, são uma iniciativa recente, nos EUA eles já existem há décadas e se tornaram uma prática entre empresários abastados. Para isso, o país criou um sistema tributário que suporta doações a organizações educacionais, sociais e culturais.
De acordo com o anúncio da Universidade de Kentuchy, a doação de “Bill” Gatton está entre as maiores de todos os tempos para uma faculdade de agricultura nos Estados Unidos. Para a instituição, ela se tornou a maior doação apenas algumas semanas depois de ter recebido uma outra doação, que até aquele momento era a maior – um compromisso de US$ 34,5 milhões (R$ 176 milhões) do ex-aluno Stanley Pigman e sua esposa Karen para a Faculdade de Engenharia.
Em reconhecimento ao presente, a universidade planeja renomear a CAFE como Martin-Gatton College of Agriculture, Food and Environment. De acordo com Nancy Cox, vice-presidente de concessão de terras e reitora da Faculdade de Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente, a instituição formará uma força-tarefa de professores e funcionários para planejar como a doação será usada para apoiar bolsas de estudo, programação acadêmica, infraestrutura e pesquisa.
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