Padres condenados por abusar de crianças criaram ‘manuais’ de pedofilia com detalhes dos crimes, por Fábio Gusmão e Giampaolo Morgado Braga/O Globo

Alfiere Eduardo Bompani e Tarcisio Tadeu Spricigo estavam no auge da vida eclesiástica no início dos anos 2000. Atuavam em cidades de São Paulo na mesma época, mas não se conheciam. Eles escreveram livros sobre a doutrina católica e eram populares com suas missas. Mas o que tinham em comum era algo além da religião. Os dois foram investigados e presos acusados de abuso sexual de crianças e adolescentes.

A polícia encontrou com eles manuscritos que descreviam os abusos sexuais em forma de diários e de manuais de pedofilia. O conteúdo estarreceu os investigadores pela riqueza de detalhes, onde haviam várias lições de como cometer os crimes sem serem pegos.

Os cadernos apreendidos na casa paroquial onde morava Alfieri serviram como prova dos crimes. Nos relatos, em escrita direta e obscena, o padre descreve situações em que se masturbou na presença dos jovens abusados, tocou neles ou exigiu sua ajuda.

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