Janja vira alvo de queixas em semana de derrotas para Lula no Congresso, por Malu Gaspar/O Globo
Depois de uma semana em que enfrentou reveses que afetaram o funcionamento dos ministérios da área ambiental e desafiaram a maioria governista na CPI do 8 de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu a seus aliados que vai conversar mais com as bancadas de sua base no Congresso e receber deputados e senadores com mais frequência.
Numa reunião de que participaram os ministros da Casa Civil, Rui Costa, das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e os senadores Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), Renan Calheiros (MDB-AL) e Eduardo Braga (MDB-AM), Lula ouviu que precisa se envolver pessoalmente na articulação política, diante da avaliação de que o governo está desarticulado e à mercê da influência de Arthur Lira (PP-AL) na Câmara dos Deputados, inclusive sobre deputados do PT.
Uma das queixas mais repetidas em Brasília, porém, ninguém teve coragem de fazer diretamente ao presidente. Segundo auxiliares do próprio Lula, inclusive os que trabalham bem perto dele no Palácio, um dos entraves para que ele tenha um contato mais próximo com a classe política é o fato de que a primeira-dama, Janja, bloqueia a agenda nos horários de almoço porque é hora de descanso.
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