Deltan vê ‘animosidade’ no meio político e lembra denúncia que apresentou contra Lira e o pai: ‘Nunca foi pessoal’, por Lauriberto Pompeu/O Globo
Com o mandato de deputado federal cassado por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos-PR) acredita haver um “clima de animosidade” contra ele no meio político por sua atuação como coordenador da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba. No passado, o presidente da Câmara Arhur Lira (PP-AL) já foi, ao lado do pai, o ex-senador Benedito de Lira, investigado e acusado pelo grupo por improbidade administrativa, em ação que acabou suspensa pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Hoje, Lira parece pouco inclinado a movimentos que possam auxiliar o colega de Casa.
— A nossa atuação foi profissional, dentro da lei, jamais tratou de algo pessoal. Agora, compreendo que pessoas que são investigadas, tornadas rés em processos, possam se sentir pessoalmente atingidas — afirma Deltan.
Iniciada em março de 2014, conjunto de investigações contra a corrupção já levou à prisão desde empresários a políticos, incluindo dois ex-presidentes da República
O ex-procurador queixa-se de que Lira tem recusado seus contatos para falar sobre o processo que culminou na cassação, que ainda precisa passar por um trâmite da Mesa da Câmara. Deltan diz que sente uma “falta de acolhimento” por parte de Lira.
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