O vitimismo rouba o orgulho do agro, por Xico Graziano/Poder 360

 

 

A decisão da União Europeia em colocar o desmatamento na equação do seu comércio irritou o agro brasileiro. Houve, em decorrência, um reforço do vitimismo rural.
Horrível. Mesmo que os produtores rurais cumpram o Código Florestal, ou seja, tenham obtido licença ambiental para desmatar uma certa área, para cultivar ou pastorear, a exportação poderá ser bloqueada. Não é justo, gritam os produtores rurais.

A controvertida regra, já ratificada pela Comissão Europeia, vale para todo o mundo, não apenas para o Brasil. O marco temporal do desmatamento ficou estabelecido em 31 dezembro de 2020. Quem desmatou desde então, e doravante, terá restrições para vender ao mercado europeu. A resolução, por aqui, pega em cheio a região da Amazônia tanto quanto o Cerrado do Centro-Oeste. Mas não se limita a esses biomas. Deverá afetar o comércio de soja, milho, carnes, algodão, cacau, borracha, entre
outros. Inclui também os derivados dessas matérias-primas, como chocolate, por exemplo.

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