Ministério Público aponta relação entre empresários de futebol e a máfia das apostas, por Rafael Soares/O Globo

Faltavam poucos minutos para o jogo entre Santos e Avaí acabar quando Romário Hugo dos Santos, o Romarinho, acusado de integrar a quadrilha de manipulação de resultados do futebol brasileiro, enviou uma mensagem, pelo WhatsApp, para Luiz Taveira, empresário do zagueiro Eduardo Bauermann, que estava em campo. “Meu Deus do céu, o Bauermann quer matar nós do coração?”, perguntou. O empresário respondeu: “Pqp, você foi comigo nele. Não sei o que falar”.

Segundo o Ministério Público de Goiás (MP-GO), a quadrilha havia pago um adiantamento de R$ 50 mil a Bauermann para que ele tomasse um cartão amarelo naquela partida, em 5 de novembro do ano passado — o jogador, no entanto, descumpriu o acordo. Depois do apito final, diante da revolta de Romarinho, o empresário marcou um encontro entre jogador e apostador:

“Vocês me encontram na minha casa e vamos na dele”.

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