Lula, o Brasil e a Guerra da Ucrânia, por Deirdre Nansen McCloskey/Folha de São Paulo
Sobre a Guerra da Ucrânia, Lula declarou recentemente: “Os Estados Unidos precisam parar de encorajar a guerra e começar a falar em paz”.
Oh, céus! Os ucranianos abastecidos por seus aliados não devem derrotar a maior ameaça à democracia liberal desde a queda do comunismo. Eles devem pedir “paz”, disse Lula. Oh, céus!
Isso já aconteceu antes na história do Brasil. Na Segunda Guerra Mundial, contra o Eixo fascista, o Brasil hesitou. Finalmente, em 1942, depois que submarinos alemães começaram a matar marinheiros brasileiros, o país declarou guerra à Alemanha.
Na verdade, foi o único país latino-americano a enviar soldados, lutando com sucesso na Itália. Mas não declarou guerra ao Japão até o final, em 1945.
A política interna trabalhou contra a escolha do Brasil pelo bem em vez do mal. A Ação Integralista Brasileira foi inspirada num estatismo português que combinava nacionalismo e catolicismo —e, agora, no nacionalismo de Bolsonaro e o protestantismo evangélico, e no nacionalismo de Putin e a ortodoxia russa.
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