Fachin abre mão de ação da Vaza-Jato que apavora políticos e manda caso para Toffoli, por Rafael Moraes Moura/O Globo
O relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, decidiu abrir mão de uma ação-chave sobre a Vaza-Jato e encaminhou nesta terça-feira (9) o caso que apavora a classe política para o ministro Dias Toffoli.
O caso da Vaza-Jato, que veio à tona com a Operação Spoofing, é emblemático porque marcou o declínio da Lava-Jato, com a divulgação de diálogos obtidos após a invasão de celulares de autoridades, como o ex-juiz federal Sergio Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol, então coordenador da força-tarefa da operação em Curitiba.
Fachin havia sido designado como uma espécie de “relator substituto” desses caso, para a análise de questões urgentes, como pedidos de medida liminar, pelo menos até que o sucessor de Ricardo Lewandowski fosse definido pelo presidente Lula, aprovado pelo Senado e empossado.
Um dos temores da classe política e de advogados era que, com a mudança de mãos, Fachin pudesse rever decisões de Lewandowski e tomasse decisões desfavoráveis a parlamentares que foram beneficiados com o trancamento de ações penais no caso Vaza-Jato, por exemplo.
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