Eurovision 2023: Brasileiros poderão votar pela primeira vez e festival terá edição América Latina/Folha de São Paulo

 

 

 

Liverpool entrou para a história por ter presenteado o mundo com o maior grupo de rock do mundo, os Beatles. A partir desta terça-feira (9), porém, a cidade britânica de 480 mil habitantes volta às raízes de sua tradição musical ao sediar a 67ª edição do Eurovision Song Contest, maior competição não esportiva televisionada do mundo —e festival que revelou nomes como Abba, Celine Dion, Domenico Modugno e os nomeados ao Grammy de Artistas Reveleção em 2022, Måneskin.

O Reino Unido tornou-se anfitrião em 2023 circunstancialmente. As regras da longeva competição estabelecem que o país vencedor tem direito a sediar a edição seguinte, mas o prêmio do ano passado ficou nas mãos do grupo ucraniano Kalush. Com os desdobramentos da guerra, a Ucrânia se viu impossibilitada de receber o evento, que atrai artistas, turistas e fãs apaixonados de todas as partes da Europa e do mundo. A tarefa, então, coube aos britânicos, que ficaram em segundo lugar em 2022 —e que há anos amargavam a lanterna da tabela de classificação, como bem lembra sarcasticamente o apresentador Graham Norton em um dos vídeos preparados para o intervalo.

Mesmo que o faça em nome de outro país, moradores de Liverpool se deleitam com o privilégio de sediar o Eurovision, algo que não acontecia no país desde 1998. “Eu acompanhei o Eurovision desde criança, mas sempre pensei ‘não há nenhuma chance da gente sediar’ porque todo ano ficávamos nos últimos lugares”, lembra ao F5 o barman Jonnah Clarke, 21. “Então foi uma grande surpresa não apenas receber o concurso no Reino Unido, mas especialmente na minha cidade. Eu estou aproveitando cada segundo porque não sei se verei algo parecido enquanto estiver vivo.”

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