Márcio França projeta Tarcísio x Alckmin se Lula descartar reeleição, por Leonardo Caldas/Veja

 

 

O ministro Márcio França, de fato, é um credor do PT e do presidente Lula. Na eleição do ano passado, ele aceitou abrir mão de sua candidatura ao governo de São Paulo como parte de uma estratégia maior, destinada a impedir a reeleição de Jair Bolsonaro. Também teve destaque nas negociações que resultaram na filiação do ex-governador Geraldo Alckmin ao PSB e, depois, na sua efetivação como candidato a vice na chapa presidencial petista.

Esses serviços lhe garantiram, em retribuição, o comando da pasta de Portos e Aeroportos, na qual enfrenta temas espinhosos, como a pressão pela privatização do Porto de Santos, que ele descarta. Ex-prefeito de São Vicente e ex-governador de São Paulo, França trata de assuntos essencialmente técnicos no ministério, mas não descuida da política, área em que é considerado um habilidoso articulador. A VEJA, ele disse que o PSB deve lançar candidatos à prefeitura e ao governo de São Paulo, apostou que Tarcísio de Freitas disputará a sucessão presidencial e defendeu a candidatura de Geraldo Alckmin ao Planalto, caso Lula não concorra à reeleição.

A seguir os principais trechos da entrevista.

Qual o plano do governo federal para o Porto de Santos? Continuará a ser o maior porto do Brasil e a ser um porto público, com concessões privadas, como é no restante do mundo. Aqui no Brasil nós já temos a experiência dos portos privados, os chamados TUPs (terminais de uso privado). Temos 250 autorizações de TUPs. Se você quer ter um porto privado, não tem problema. Compre um terreno na beira do mar, ofereça ao governo as garantias ambientais e pronto.

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