Bradesco: cheques devem morrer de “morte morrida”, por Cláudio Gradilone/Forbes Brasil

 

 

O tradicional cheque deverá deixar de existir em breve. “Será uma ‘morte morrida’, com o fim natural da utilização, ao contrário do que ocorreu com o DOC”, diz Octávio de Lazari, presidente do Bradesco.

Na quinta-feira (4), a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), que representa o setor, informou que o DOC (Documento de Ordem de Crédito), tradicional forma de transferência de recursos entre clientes de bancos, deixará de existir daqui a dez meses, no dia 29 de fevereiro de 2024.

A justificativa é a queda da utilização. O DOC foi criado em 1984, buscando reduzir o tempo das transferências de recursos entre pessoas e empresas. Até então, além do dinheiro vivo, só era possível fazer remessas por meio de cheques, cuja compensação chegava a demorar uma semana para praças mais afastadas. Com o DOC, o crédito na conta de quem recebe o dinheiro ocorre no dia útil seguinte.

O DOC começou a perder importância em 2002, com a criação do SPB (Sistema de Pagamentos Brasileiro), que introduziu a TED (Transferência Eletrônica Disponível). A diferença é que a transferência de recursos passou a ser no mesmo dia. Imediata na grande maioria dos casos, e com prazo máximo de quatro horas para ordens colocadas até as 17 horas dos dias úteis.

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