Colunista do New Tork Times publica obituário das Redações de jornais/Folha de São Paulo
A colunista do The New York Times Maureen Dowd estava animada para voltar à Redação do jornal após dois anos dentro de casa devido à pandemia de Covid-19. Mas, desde o ano passado, ela encontra o local, em Washington, praticamente vazio –os jornalistas estão preferindo trabalhar de casa.
A cena é inusitada para ela. Dowd começou a trabalhar no NYT na década de 1980, época em que as redações eram lotadas de jornalistas curiosos, barulhentos, raivosos e fumantes. Os espaços foram retratados desta forma nos filmes “Todos os Homens do Presidente”, “Spotlight” e “O Jornal”.
No último fim de semana, Dowd publicou o “obituário final para a Redação do jornal americano”. “Como seria um filme de jornal hoje?”, questiona. “Um bando de pessoas em seus apartamentos, cercadas por plantas tristes, usando o Slack (plataforma de troca de mensagens)?”
Em seu texto, ela recorda momentos pitorescos das Redações do século 20 (e início do 21). “Era um monte de fofocas, piadas, ansiedade e personagens hilários e excêntricos. Agora sentamos em casa sozinhos olhando para nossos computadores. Que chatice”, disse um colega a ela. Dowd concorda.
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