O fogo amigo arde entre presidenciáveis do governo, por Daniel Pereira /Veja
Desde a instituição da reeleição no Brasil, no fim da década de 90, todo presidente da República ungido pelas urnas tentou renovar o mandato — e só Jair Bolsonaro fracassou na missão. Ninguém sabe se Lula será candidato em 2026. O petista já disse que não disputaria novamente. Depois, deu a entender que pode mudar de ideia.
Dentro do PT, há pelo menos três nomes cotados para concorrer ao Palácio do Planalto caso Lula não tente a reeleição — e eles, a três anos e meio da futura sucessão presidencial, já estão envolvidos numa rede de intrigas e reclamações.
A presidente do partido, deputada Gleisi Hoffmann, uma das cotadas, já bateu de frente publicamente com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em temas considerados prioritários. No início do ano, Gleisi levou a melhor no caso da prorrogação da desoneração dos combustíveis. Agora, perdeu no embate sobre o novo arcabouço fiscal, em que Lula prestigiou Haddad, considerado o primeiro nome na fila de sucessão.
“A Gleisi acha que é mais importante do que realmente é”, diz um ministro que assiste à disputa.
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