‘Deficientes trans’: homem escolhe ser cadeirante e mulher decide ficar cega, por Cristyan Costa/Revista Oeste
Pessoas saudáveis estão decidindo se tornar ou agir como alguém que tem problemas físicos. Nas redes sociais, passaram a ser chamadas de “deficientes trans”.
Jørund Alme, trans de 53 anos, é analista de crédito sênior em Oslo, na Noruega. Ele usa uma cadeira de rodas para se locomover no dia a dia, embora não seja paraplégico. Durante o programa Bom dia, Noruega, transmitido em 2022, revelou que gostaria de ter nascido “uma mulher paralisada da cintura para baixo”.
Alme não é único nessa nova modalidade de “deficientes trans”. Moradora da Carolina do Norte, Jewel Shuping, de 33 anos, queimou os próprios olhos com um produto de limpeza, por se sentir “cega” desde pequena. O ato ocorreu com a ajuda de um psicólogo, em 2015.
Nos Estados Unidos, a prática se chama “transableism”, noticiou o jornal New York Post, no sábado 29, e tem gerado debate na internet. Ainda não há tradução para o português. Anteriormente, o nome desse comportamento eral Body Integrity Identity Disorder (Identidade de Integridade Corporal, em português), conhecido pela sigla BIID. A nomenclatura, contudo, mudou para abranger pessoas trans.
O portal Evolution News and Science Today, referência na publicação de notícias sobre ciência, descreve os atos dos “deficientes trans” da seguinte maneira: “Algumas dessas pessoas se mutilam; outros pedem aos cirurgiões uma amputação ou a transecção da medula espinhal”.
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