Governo precisa tributar compras feitas no comércio eletrônico internacional, afirma presidente da CDL, por Cláudio Isaías/Jornal do Comércio
“O governo federal precisa acabar com a isenção e tributar todas as compras realizadas no comércio eletrônico internacional. Essa iniciativa seria uma forma de proteger e tratar de forma igualitária o varejo brasileiro, que muito contribui com o pagamento dos impostos e o desenvolvimento da economia do País, além de ser uma forma de coibir a ocorrência de fraudes”. A análise foi feita pelo presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Porto Alegre, Irio Piva, que, nesta quarta-feira (26), participou do Tá na Mesa da Federasul, onde debateu o tema “Impacto e-commerce internacional no varejo brasileiro”. A palestra contou com a presença do presidente do Sindilojas Porto Alegre, Arcione Piva.
Segundo Arcione Piva, é preciso estimular o comércio local como uma forma que a sociedade tenha garantido educação, saúde e segurança. “Todas essas ações só vem do recolhimento de impostos e, na medida que entram produtos que não recolhem tributos, não estamos contribuindo com o desenvolvimento do País. Temos que estimular o consumo local comprando nossas marcas”, ressaltou.
Porém, segundo Irio, com o crescimento do comércio eletrônico ao longo dos anos, as plataformas internacionais de pessoas jurídicas passaram a burlar a regulamentação do Ministério da Fazenda, por meio da utilização de remetentes pessoas físicas. “O resultado é que foi gerado uma concorrência desleal com o setor varejista brasileiro – como é o caso dos e-commerces chineses Shopee, Shein e AliExpress”, lamentou.
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