Com novo déficit, fundo de pensão da Petrobras é alvo de protestos de aposentados, por Nicola Pamplona/Folha de São Paulo
Aposentados da Petrobras promovem uma manifestação nesta quinta-feira (27) em protesto contra os elevados descontos em seus vencimentos para cobrir rombos nos fundos de pensão administrados pela fundação Petros.
Em 2022, a fundação teve novo déficit, de R$ 1,2 bilhão, e já estuda cobrar nova contribuição extraordinária de participantes de seu plano mais antigo. Apesar disso, aprovou pagamento de R$ 9,3 milhões em bônus a seus diretores.
Neste mês, participantes da Petros começaram a pagar mais um plano de equacionamento, referente ao déficit de 2021. Em alguns casos, o desconto acumulado supera os 30% do vencimento mensal, segundo aposentados ouvidos pela Folha.
Participantes de planos mais antigos da Petros já pagam contribuições extraordinárias há cinco anos por déficits registrados desde 2015.
“O ato é um grito de basta para a direção da Petros e da Petrobras sobre o avanço do plano de equacionamento sobre a renda dos aposentados”, diz a convocação da manifestação, que ocorrerá em frente à sede da estatal.
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