Janja fica sem cargo oficial enquanto governo avalia ônus de prestar contas ao Congresso, por Alice Cravo e Sérgio Roxo/O Globo

 

 

Passado mais de um mês desde que foi anunciado que a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, decidiu assumir um cargo formal não remunerado na estrutura do governo, sua nomeação ainda não foi oficializada pelo governo. Janja, no entanto, continua a despachar diariamente em seu gabinete no terceiro andar do Palácio do Planalto e participa de reuniões e decisões chaves na gestão do marido, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A expectativa era que Janja assumisse uma função no novo Gabinete de Ações Estratégicas em Políticas Públicas, vinculado à Presidência. O posto funcionaria como braço do governo para ações estratégicas de articulação política entre diferentes ministérios e aconselhamento do presidente.

O GLOBO apurou que nas discussões internas Janja foi aconselhada a não assumir o posto para não correr o risco de se tornar alvo da oposição. A partir do momento que tivesse a sua participação no governo formalizada, a primeira-dama poderia eventualmente ser convocada, por exemplo, para prestar esclarecimentos em comissões do Congresso Nacional. Apesar dos argumentos contrários, ainda não há uma definição se a participação de Janja no governo será ou não oficializada.

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