Videogames x violência: Como a fala de Lula diverge de estudos publicados? Especialistas respondem, por Natália Ferreira e Vinícius Moreira/Isto É

A declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre videogames, principalmente de jogos de tiro, contribuírem para o crescimento da violência no âmbito escolar e infantil no Brasil segue dando o que falar.

Na última semana, o mandatário afirmou que “não existem jogos que tratem de amor e educação”. O petista também reclamou que a existência de jogos de tiro para videogames ensina os jovens a matar.

Segundo a associação feita por Lula, os jogos de tiro só contribuem para violência e morte, sem estimular a “educação” de jovens, ocupando suas rotinas com temas sobre comportamentos agressivos.

“Não tem jogo, não tem game falando de amor. Não tem game falando de educação. É game ensinando a molecada a matar. É cada vez muito mais mortos do que na Segunda Guerra Mundial. É só pegar o jogo da molecada, o meu filho, o filho de cada um de vocês. O meu neto, o neto de cada um de vocês (…) Eu duvido que tenha um moleque de 8, 9, 10, 12 anos que não esteja habituado a passar grande parte do tempo jogando essas porcarias”, declarou Lula.

“Hoje a molecada joga com gente de outro país, passam noites jogando, e tudo isso resulta nessa violência no meio de crianças”, acrescentou o presidente.

A fala do mandatário, contudo, não foi bem recebida por diversas pessoas, principalmente pelos gamers. Até mesmo o filho mais novo do presidente, Luís Cláudio Lula da Silva, não ficou feliz com a declaração e rebateu o pai em suas redes sociais.

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