Para que primeira-dama?, por Lygia Maria/Folha de São Paulo

 

 

 

Nunca entendi direito o cargo de primeira-dama. Esposas de médicos, juízes, engenheiros não têm papel algum no trabalho de seus maridos. Por que haveria de ser diferente com o presidente da República?

Na América Latina, o posto é valorizado com carga emocional. Sintoma do personalismo populista que grassa na região, primeiras-damas por aqui adquirem status de “mãe do povo” e até de santa —como Evita Perón, na Argentina.

No Brasil, a atual ocupante do cargo tem dado o que falar. Primeiro, pela compra de um sofá no valor de R$ 65 mil e, principalmente, por se meter na divulgação de medida econômica do governo.

Janja retrucou a postagem de um site de fofocas que tratava do fim da isenção de imposto para compras internacionais entre pessoas físicas e disse que a taxa seria cobrada das empresas, não dos consumidores. Logo críticas ao comentário disparatado viralizaram nas redes sociais.

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