Agro brasileiro está pronto para oferecer soluções modernas e sustentáveis aos processos produtivos, por Luiz Carlos Trabuco Cappi/O Estado de São Paulo

 

 

A produção brasileira de soja, milho, trigo, arroz, feijão e algodão, para citar as principais, deve atingir 309 milhões de toneladas, segundo as projeções oficiais, perfazendo um crescimento de 13,8% em comparação com o resultado do ano passado. Um novo recorde, entre tantos nos últimos 20 anos, consolidando a liderança dos produtores brasileiros no agronegócio global. Entre 2002 e 2022, o PIB do agronegócio, que inclui toda a cadeia produtiva do setor, saltou de US$ 122 bilhões para US$ 500 bilhões, o equivalente a toda a economia da Argentina. Cresce a reputação do Brasil de celeiro do mundo, graças à capacidade do campo de desenvolver e aplicar tecnologia para ganhos de produtividade e eficiência a cada ciclo de plantio e colheita. É assim que o País garante alimento ao mundo a preços competitivos.

O expressivo avanço da eficiência fica evidente ao compararmos o crescimento da produção ao da área cultivada. Em duas décadas, a safra de grãos deu um salto de 258%, enquanto a área plantada aumentou 76,5%. A histórica integração entre produtores rurais, órgãos públicos de assistência e pesquisadores explica o sucesso do modelo brasileiro.

Estão hoje em franca expansão as chamadas smart farms, fazendas digitalizadas para a prática da agricultura de precisão. Softwares organizam todos os setores da lavoura, do fluxo de recursos financeiros ao manejo de máquinas e equipamentos, passando pelo desenvolvimento de sementes e insumos. A importância da associação da agricultura com a tecnologia é unânime.

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