Superbactérias podem ser transmitidas entre cães, gatos e humanos, alerta estudo, por Gabriel Sérvio /Olhar Digital

 

 

Uma pesquisa recente encontrou evidências de que bactérias resistentes a antibióticos podem ser transmitidas entre cães, gatos de estimação e humanos. Ao todo, sete pets analisados (seis de Portugal e um do Reino Unido) carregavam bactérias multirresistentes semelhantes às encontradas em seus donos.

A descoberta, segundo os pesquisadores, alerta para a importância de incluir pessoas com animais de estimação em casa em programas para reduzir a propagação superbactérias.

Juliana Menezes e colegas da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa, Portugal, queriam saber se os animais de estimação tratados com antibióticos partilham agentes patogênicos com seus donos.
O estudo envolveu cinco gatos, 38 cães e 78 humanos de 43 famílias em Portugal e sete cães e oito humanos de sete famílias no Reino Unido.
Os pesquisadores testaram amostras fecais de cães e gatos e seus donos para ‘Enterobacterales’ (uma família de bactérias que inclui a E. coli e a Klebsiella pneumoniae) resistentes a antibióticos comuns.
Eles se concentraram em bactérias resistentes às cefalosporinas de terceira geração, usadas para tratar meningite, pneumonia e sepse, e carbapenêmicos, considerados a última linha de defesa quando outros antibióticos não surtem efeito.

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