Especialistas defendem a importância do agronegócio na economia brasileira, por Luciane Medeiros/Jornal do Comércio

 

 

Pela primeira vez, o Fórum da Liberdade dedicou um painel exclusivamente ao agronegócio. O tema “Agronegócio: vilão ou o bolo do crescimento brasileiro?” reuniu Antônio Cabrera, ministro da Agricultura no governo Collor, Joaquim Leite, ministro do Meio Ambiente no governo de Jair Bolsonaro, Nei César Manica, presidente da Cotrijal e Camila Telles, influenciadora digital e produtora rural. Durante o evento promovido pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE) nesta sexta-feira (14) na Pucrs, eles destacaram a relevância do agronegócio para a economia nacional, defenderam a liberdade econômica e criticaram a atuação do MST.

O ex-ministro Cabrera avaliou como o mercado mudou o agronegócio brasileiro, pontuando uma série de dificuldades existentes no País, como carga tributária, gastos de governo, liberdade para empreender, leis trabalhistas e licenças ambientais. “Como um país que vivia tabelamento e bois confiscados se tornou o maior exportador de carne do mundo?”, questionou. A resposta, disse, está nas inúmeras reformas feitas na agricultura, e que não foram vistas na indústria, infelizmente.

Para ele, o fim da interferência de estatais no setor também contribuiu para a economia de mercado, proporcionando maior competitividade ao agronegócio. “Hoje, de cada 4 a 5 refeições que o mundo come, uma foi feita aqui no Brasil. De cada 10 copos de suco que o mundo bebe, tirando o mercado norte-americano, sete foram produzidos no Brasil”. O que permitiu isso foi a competitividade, disse o ex-ministro, porque faltava liberdade econômica.

Para reforçar o papel crucial do agronegócio, Nei Manica, da Cotrijal, citou alguns números do cooperativismo, que tem mais de 4,8 mil cooperativas no País e mais de 1 milhão de associados só em cooperativas agropecuárias, gerando mais de 239 mil empregos. O presidente da Cotrijal ressaltou que o produtor brasileiro é o que mais produz com sustentabilidade e o que mais respeita a legislação, fazendo com que a produção nacional seja reconhecida pelos países consumidores, principalmente os desenvolvidos.

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