Clima extremo derruba economia da Argentina e serve de alerta ao Brasil, Por Ernesto Neves/Veja
Conhecida por sua economia historicamente instável, a Argentina enfrenta este ano mais um desafio. Nesta terça-feira (12) o Fundo Monetário Internacional reduziu as estimativas de crescimento do país de 2% para apenas 0,2% em 2023.
Já os analistas privados foram ainda mais longe e afirmam que os argentinos rumam para uma profunda recessão, devendo enfrentar queda de 4% neste ano.
O agravamento da situação, avisa o FMI, tem tudo a ver com as mudanças climáticas. Isso porque a Argentina enfrenta o terceiro ano de seca extrema e nada menos que 55% do seu território sofre com o problema. O fenômeno climático vem devastando todo o setor agropecuário, justamente a fonte principal de divisas em exportações da Argentina. Milhões de hectares de soja, trigo e milho, os três principais cultivos por lá, foram totalmente dizimados.
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