Hegemonia da esquerda em associações e ONGs favorece domínio da máquina estatal, por Leonardo Desideri/Gazeta do Povo

 

 

a luta por representatividade nas esferas do poder público, a direita tem esbarrado em uma realidade que pouco mudou mesmo após os quatro anos do governo do expresidente Jair Bolsonaro (PL): a esmagadora hegemonia da esquerda em associações, ONGs, think tanks e institutos com influência dentro da máquina estatal.

Desde que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu a Presidência, o PT tem sido veloz em montar novas estruturas que ampliem o envolvimento de grupos do tipo com o Estado. Um dos focos do governo tem sido aumentar o que a esquerda chama de “participação da sociedade civil” – que se traduz, na prática, em abrir as portas do Estado brasileiro a representantes de entidades com viés de esquerda em órgãos colegiados, secretarias de ministérios, audiências públicas e outros contextos, na condição de especialistas em suas áreas.

Quer em quantidade ou em capacidade de influência, organizações desse tipo com valores associados à direita têm muito menos força no Brasil. A discrepância tem reflexo, entre outras coisas, na dificuldade de composição de quadros no Executivo durante um governo direitista como o de Bolsonaro; no governo Lula, egressos de associações, ONGs e outras entidades da sociedade civil comandam diversas pastas e povoam os ministérios.

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