‘Presidente do BC quer governar o Brasil’, diz José Dirceu, por Felipe Erlich/Veja

 

 

Em meio ao embate entre o governo e o Banco Central (BC), em que o primeiro pressiona o segundo por uma redução da taxa Selic, diferentes atores do círculo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva se portam de maneiras distintas — jogando em favor da harmonia ou do combate. O ministro Fernando Haddad, da Fazenda, é um protagonista natural do processo, uma vez que conduz a economia do país. Representante máximo da ala moderada do Partido dos Trabalhadores na discussão sobre os juros, Haddad reitera que quer cooperar com o BC mesmo após sua última deliberação, quando uma nota dura foi emitida em defesa dos juros elevados.

Do outro lado do partido, Gleisi Hoffmann, presidente da sigla, aposta numa linguagem combativa contra o banco e seu comandante, Roberto Campos Neto. Após a Selic ter sido mantida em 13,75%, Gleisi utilizou uma rede social para questionar o comprometimento de Campos Neto com o país. Nesse contexto, o ex-dirigente do PT José Dirceu não condena nenhuma das posições e destaca a legitimidade das críticas ao Banco Central.

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