Governo Lula mantém sigilo de 100 anos para mensagens sobre prisão de Ronaldinho Gaúcho no Paraguai, por Weslley Galzo/O Estado de São Paulo

 

 

A promessa do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de revogar todos os sigilos impostos na gestão do antecessor Jair Bolsonaro não se confirmou. A Controladoria Geral da União (CGU) decidiu manter por 100 anos o segredo sobre telegramas diplomáticos emitidos pelo Ministério das Relações Exteriores no caso da prisão do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho. O atleta e seu irmão Assis foram detidos no Paraguai em março de 2020, ambos acusados de usar passaportes falsos. Ficaram seis meses presos.

Durante o governo Jair Bolsonaro foi apresentado um pedido ao Itamaraty com base na Lei de Acesso à Informação (LAI) para que fossem divulgadas as mensagens dos diplomatas brasileiros trocadas com a chancelaria em Brasília na época da prisão. O pedido foi negado na época pelo ministério sob alegação de que os documentos continham informações pessoais. Segundo a LAI, dados particulares podem ficar protegidos por um século.

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