Um terço dos bares e restaurantes do RS começa o ano no prejuízo, aponta pesquisa; Jornal do Comércio

 

 

Um terço dos bares e restaurantes gaúchos teve prejuízo no início do ano, subindo de 23% para 35% desde o último levantamento realizado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). A situação complica à medida que a incerteza cresce em relação ao futuro da situação econômica neste ano. “O grande desafio de 2023 é cuidar o endividamento do setor e os custos inflacionários, que tendem a aumentar”, contextualiza João Melo, presidente da Abrasel no Rio Grande do Sul.

O setor tem 8 em cada 10 empresas com empréstimos bancários contratados, com a inadimplência atingindo 30% para quem utilizou linhas regulares e 20% aos que aderiram ao Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Em média, 10% do faturamento dos bares e restaurantes são empenhados para pagar as parcelas e, para quase um terço, está acima desse índice, alcançando até mais de 20%.

A inflação segue preocupando os empresários do ramo. Entre os entrevistados, 30% ainda não conseguiu reajustar os preços conforme a média da inflação de 5,77% no período. “O setor está em compasso de espera, aguardando medidas do governo e na expectativa de como vai se comportar a economia do País. A pandemia ainda traz as sequelas econômicas, com endividamento alto, principalmente com empréstimos e pagamentos em atraso”, define Melo.

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