A LUTA DE CLASSES NO CLIMA
O último conflito entre países por questões ideológicas se deu no Vietnam e os comunistas derrotaram os Estados Unidos. Os americanos deixaram aquela nação dividida entre Norte e Sul em 1973.
O comunismo internacional festejou essa vitória, em plena Guerra Fria, esquentando a disputa ideológica que dividia o planeta. Mal sabiam os comunistas que 13 anos depois, em outubro de 1989, caia o Muro de Berlim, no ano seguinte a Alemanha se reunificava e dois depois, em 1991, deixava de existir a União Soviética.
A China, por sua vez, adotava um sistema híbrido de governo – o capitalismo de estado. Era o fim da luta ideológica convencional e da pregação de um mundo melhor, com a supervisão do marxismo-leninismo, mas os ideólogos vermelhos já tinham outro plano cromático.
“Vamos nos disfarçar de verde, a cor da moda e dos incautos – e o mundo está cheio deles – e se misturarmos a cor da natureza com o gelo derretido pelo aquecimento global estará pronto o novo cardápio doutrinário para o enfrentamento do “capitalismo selvagem, predador e opressor”.
Temos três continentes para alimentar uma nova luta de classes: Amazônia, Polo Norte e Antártida”. E nasceu a luta de classes pelo clima da Mãe-Terra. No organograma constavam também, como embates adjacentes, mas não menos importantes, a destruição da família, a quebra de hierarquia escolar (“tio-tia”, “profi”), a liberação total das drogas e o combate aos defensivos agrícolas.
Hoje, o “campo da batalha” está na Amazônia, sem esquecer que é possível, numa dialética canalha, uma conexão das queimadas com o aquecimento global , como se a floresta fosse um fogareiro derretendo o gelo das calotas polares. O novo mix ideológico está pronto e nada melhor do que um governo brasileiro de direita para “justificar” o discurso verdoengo que alivia a culpa europeia dos primeiros imperialistas e predadores do mundo.
A indenização pela destruição de suas florestas é paga com centenas de milhões de dólares (ou euros) às ONGs para que mantenham intocáveis outras florestas, pois os recursos naturais já estão mapeados e prontos para novas conquistas. Quantas ONGs trabalham na Amazônia nem o governo federal sabe. Mas todas (ou quase todas) têm o mesmo objetivo: transformá-la em área internacional de preservação ambiental nessa luta de classes pelo clima, com o apoio de brasileiros traidores da Pátria.
Está em construção um novo Muro de Berlim na selva amazônica, sem concreto, mas com muitas árvores derrubadas e empilhadas pelos castores humanos que “amam” a Amazônia como um panteísta se apaixona e abraça uma castanheira para buscar energia. Já o fruto dessa maravilha da natureza serve de petisco nas reuniões da esquerda caviar nacional e internacional que, como se sabe, não dispensa doses de Johnny Blue e Romanée Conti.
Elaborar a nova luta de classes não pode ser a seco nem com sucos naturais da Amazônia e muito menos com sanduíche de mortadela. A classe dirigente do novo modelo ideológico tem a mesma estrutura de um formigueiro.
Está no Google.
Comentários