A AMAZÔNIA E A ECOTEOLOGIA

Se Jair Bolsonaro acha que o clamor esquerdopata sobre a floresta amazônica tende a diminuir, ele que espere pelo que está programado para o Sínodo da Amazônia , entre os dias 6 e 27 de outubro próximo. O Sínodo terá mais dias para discutir um único tema do que os próximos Jogos Olímpicos de Tóquio que ocorrerão de 24 de julho a 9 de agosto de 2020 com 33 modalidades de esporte.

Em Roma, durante 21 dias, a única disputa “esportiva” será “Tiro ao Bolsonaro”, de preferência na modalidade de Arco e Flecha para manter o clima bem primitivo com que os participantes discutirão, sob a benção papal, a internacionalização da Amazônia. Falando sério, o Sínodo Amazônico talvez seja o grande projeto do Papa Francisco que inclui temas como o desenvolvimento econômico da região, celibato sacerdotal e propostas ecológicas que misturam a defesa do verde com um sincretismo religioso, mixando a fé crista com a crença indígena que, como se sabe, cultua valores espirituais.

Se os cristãos falam em paraíso depois da morte e os indígenas brasileiros acreditam na Terra sem Males, por que não “sinodar” esses temas num grande encontro no Vaticano e politizá-lo contra o atual governo brasileiro?

O Sínodo da Amazônia parece que já está com sua Exortação Apostólica (documento final do encontro) pronta e redigida, necessitando apenas dos votos dos participantes. Vem aí um novo figurino para a desgastada Teologia da Libertação que vai ganhar manchetes com a mesma colaboração da mídia comunista e na pia batismal do Vaticano chamar-se-á de Ecoteologia – afinal de contas, a mãe-terra “também é uma pobre, oprimida e explorada sem misericórdia, que precisa ser libertada dessa opressão”, na opinião do teólogo espanhol José Maria Vigil, defensor do pluralismo religioso e novos paradigmas.

É nessa pauta panteísta que o Sínodo vai propor a Ecoteologia para uma Igreja com rosto amazônico, pois pela fé católica moderna ela vai deixar de ser monocultural, impositiva , clericalista e colonial como era a Igreja Católica durante as conquistas territoriais da Espanha e Portugal quando os marines do catolicismo eram os jesuítas – a mesma ordem religiosa do Papa Francisco.

Os nossos bravos soldados do Comando Militar da Amazônia que se preparem para uma guerra diferente com os ecoteólogos. Serão os guerrilheiros da fé.