A GUERRA DAS NOTÍCIAS FALSAS, por Thomas Milz, Deutsche Welle
Joga-se pesado na campanha eleitoral brasileira. Nas redes sociais, tanto a esquerda quanto a direita bombardeiam os eleitores com informações tendenciosas e notícias falsas. E nessa luta quem está levando vantagem é o candidato Jair Messias Bolsonaro, do PSL.
Nesta segunda-feira (15/10), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que ele retirasse seis postagens de suas contas no Facebook e Youtube, todas dirigidas contra seu adversário no segundo turno da eleição, Fernando Haddad, do PT.
A acusação é de que, em seu mandato como ministro da Educação (2005-2012), Haddad teria tentado “incentivar o homossexualismo” entre alunos de seis anos de idade. Quase todo brasileiro já conhece o “kit gay” que há dois anos Bolsonaro brande como prova em vídeos e em aparições na TV.
Agora, a poucos dias do segundo turno, o TSE agiu. No entanto, seguem circulando boatos de que o petista pretenderia legalizar o incesto e a pedofilia. Segundo a mais recente pesquisa de intenção de voto do Ibope, ele está 18 pontos percentuais atrás de Bolsonaro. Como escreveu em seu blog, o jornalista Kennedy Alencar atribui diretamente às fake news a grande impopularidade de Haddad.
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