CONSERVADORES E PROGRESSISTAS

A vigarice intelectual da esquerda nacional resolveu por conta própria separar os brasileiros entre conservadores e progressistas e eu resolvi entrar na onda para fazer também as minhas comparações.

Afinal de contas, não estamos num país livre, mesmo que os progressistas sonhem em tornar o Brasil numa Venezuela? Sou conservador, é claro. Luto para conservar a intocabilidade do núcleo familiar e vou protestar sempre quando um menino de seis ou sete anos, ou mesmo pré-adolescente, chegar em casa com uma cartilha ou com ensinamentos que possam induzi-lo a definir a sua sexualidade sem o acompanhamento do pais ou sem que ele mesmo possa decidir sobre o tema.

Sou conservador e sinto vontade de vomitar quando vejo “artistas” introduzindo na vagina ou no ânus o crucifixo – o respeitável e venerado símbolo material do cristianismo – a pretexto de uma performance sobre a condição sexual de Jesus Cristo.

Não há limites no deboche dos “progressistas” quando o assunto é religião, desde que não se profane os ícones da fé islâmica, por exemplo. Por que a vítima da profanação é sempre Cristo? Não são ateus e materialistas os progressistas? Maomé e Buda não podem servir de mote para performances desses desajustados? Afinal de contas, não há fé a ser admitida entre eles.

Recebi duas mensagens ilustradas pelo whatsapp que são a fotografia dos progressistas e conservadores. A imagem dos conservadores protestando está registrada na entrada de uma escola em Miami com brasileiros abraçados na bandeira nacional e cantando o nosso hino, com gritos de “Bolsonaro-Bolsonaro”.

A outra imagem, no centro do mundo, Nova York, em Times Square, mostra brasileiros nus em pelo, apenas usando calçados, aos gritos de “Lula livre”.

No que estariam pensando as outras pessoas – turistas locais e estrangeiros – que testemunharam e documentaram as duas situações?

Os progressistas adotaram o discurso contra o ódio dos conservadores, mas até agora o ódio está registrado em duas dimensões:

1- a mais grave de todas, o atentado a golpes de faca contra Bolsonaro:

2- as placas da Avenida Castelo Branco emporcalhadas a “golpes” de spray. Lá em casa eu tenho um crucifixo na parede do meu quarto. Sou conservador.

Sinto medo – e nojo – só de pensá-lo no conceito de escatologia bíblica dos progressistas.