CPI das ONGs: Natura pagou 70% a mais que valor estipulado pela Conab, por Ândrea Malcher/Correio Braziliense
A empresa de cosméticos Natura afirmou, em nota enviada ao Correio nesta terça-feira (11/7), que o valor pago à Cooperativa Mista da Flona do Tapajós (Coomflona) no último ano “pelo quilo de matéria-prima foi aproximadamente 70% maior que o preço mínimo estipulado pela Companhia Nacional do Abastecimento (Conab)”, contrariando a justificativa usada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura as ações das ONGs na Amazônia para convocar o presidente da companhia, João Paulo Brotto Goncalves.
“A Natura também investe na capacitação e transferência de tecnologia para que as comunidades possam prosperar e fortalecer seus negócios, independentemente do contrato estabelecido com a empresa”, continua o comunicado.
Segundo a CPI, a cooperativa estaria contratando diversas etnias de povos originários, porém, eles estariam sendo levados para colher as sementes, sob quaisquer condições climáticas e sem horário definido de trabalho. O pagamento aos indígenas contratados seria no valor de uma diária de R$ 3.
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