Agro eleva PIB, renda e população, e desigualdade cai onde setor avança mais, por Fernando Canzian e Mauro Zafalon/Folha de São Paulo
Maior surpresa no crescimento de 1,9% do PIB (Produto Interno Bruto) no primeiro trimestre deste ano, a produção agropecuária saltou 21,6 % no período, na comparação com os últimos três meses de 2022.
No novo censo do IBGE, Centro-Oeste e Norte do Brasil, fronteiras agrícolas mais recentes, foram as únicas regiões com aumento populacional maior do que a média nacional. Cresceram 1,23% e 0,75%, respectivamente, acima dos 0,52% no país.
Nos últimos anos, o agronegócio vem transformando a cultura e as cidades no Brasil, elevando a renda de alguns estados acima da média, diminuindo a desigualdade e atraindo nova onda de migrantes atrás de oportunidades.
Protagonista da principal novela da Rede Globo, “Terra e Paixão”, e tema para novos hits musicais, o agronegócio atrai bilhões de reais em investimentos, sofisticando os setores industrial e de serviços.
Em 16 anos, os PIBs de Mato Grosso, Tocantins, Piauí e Rondônia cresceram em ritmo muito superior ao de vários estados —e mais que o dobro em relação ao paulista. Hoje, 25% do PIB brasileiro vêm do agronegócio.
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